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Entre discussões e decisões


Hoje a “Um toque a mais” vai se ater ao final cheio de reviravoltas da primeira da fase do Campeonato Gaúcho.

Internacional

O Internacional venceu o Passo Fundo por 2 a 0 dentro de seus domínios em um jogo controlado pelo colorado. O mistão do técnico Diego Aguirre encontrou dificuldades no primeiro tempo contra a retranca do galo da serra; entretanto, na segunda etapa, a rede balançou duas vezes. Alex e Valdívia garantem o Inter na liderança do Gauchão com 34 pontos e aproveitamento de 75,6%. Mesmo com a desconfiança da torcida, Aguirre fez uma campanha segura, 4 pontos à frente do rival Grêmio. O adversário da fase de mata é o Cruzeiro.

Grêmio

A desconfiança inicial que o time do técnico Felipão sofria no início do ano parece ter sido amenizada. O acréscimo de Giuliano e as contratações de Cebolla Rodríguez e Maicon recuperaram a esperança do torcedor gremista. Contra o São José, o tricolor fez uma partida de altos e baixos, diminuindo muito o ritmo no segundo tempo. Fellipe Bastos finalmente desencantou com o seu tão falado chute de longa distância. Na segunda etapa, o Zequinha finalizou muito mais que o tricolor e chegou ao empate. A vice-liderança do campeonato resulta no embate com o heroico Novo Hamburgo, os galáticos do vale.

O Leão na beira do rio

Derrotado por 2 a 0, em casa, pelo Ypiranga, o Cruzeiro jogará as quartas de final contra o Internacional. O primeiro confronto entre as duas equipes, no Estádio Vieirão, foi de boas lembranças para o Leão da Montanha. A equipe mandante na ocasião ofereceu grandes dificuldades para o time de Aguirre, que estreava a estrela vinda do Manchester: Anderson. Este, teve pênalti defendido pela muralha Bruno Grassi. O Cruzeiro se depara com um embalado Inter, de 5 vitórias seguidas, mas agora é mata-mata e tudo pode acontecer.

A queda de um grande

O Caxias perdeu, no Estádio do Vale, para a equipe do Novo Hamburgo e está rebaixado para a divisão de acesso do Campeonato Gaúcho. Nem mesmo a contratação do experiente treinador Hélio dos Anjos foi capaz de impedir a queda do grená serrano. Uma queda preocupante, pois o ingresso na primeira divisão do Gauchão foi limitado a um clube.

Opinião: caso Fabrício

A atitude do lateral-esquerdo do Internacional, sem sombra de dúvida, é inadmissível vinda de um profissional. Todo jogador tem consciência do tipo de cobrança que pode vir da torcida. Cobrança demasiada em cima do jogador? Evidente. Carregava sobre as costas o peso de um time desorganizado e distante. Contudo, durante o exercício da profissão, não poderia ter se exaltado daquela maneira. São visíveis os problemas psicológicos e sociais do Fabrício, precisa de ajuda. Não está escrito em seu bom contrato – bem remunerado – que deve aceitar todo tipo de ameaça e xingamento de cabeça baixa, mas mostrou uma conduta além da aceitável. Ainda se estuda um possível caso de racismo, não confirmado. O que me assusta são as reações de alguns torcedores. Exigindo a cabeça do atleta. Querendo o fim de sua carreira. Pondo em risco a sua integridade. Nas redes sociais; inclusive, ameaças de morte são encontradas. Ora, apenas o Fabrício se exalta demasiadamente no calor do momento? E esse tipo de reação, que apareceram nas câmeras de televisão, de um contingente considerável de torcedores? Muitos criticam Fabrício, muitos são Fabrício.

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