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A teoria da sequência

Antes de mais nada vamos lembrar que uma teoria pode estar acertada ou errada, não trata-se de uma regra, e sim de uma suposição. Quando tu sai de casa e vê a jornalista falar do tempo, tu vê a previsão do tempo ou a certeza do tempo? É uma teoria.

Sequência: no dicionário não encontramos um significado que possa ser aplicado ao contexto futebolístico. Mas há uma teoria no futebol que diz que se um treinador tem sequência, oportunidade de realizar um trabalho a longo prazo, os resultados aparecem logo adiante. Pode ser que o trabalho de certo, mas sem resultados, pois outros times também estão concorrendo com os mesmos. É uma teoria.

Alex Ferguson ficou os quatro primeiros anos sem ganhar nada no Manchester United. Depois foi campeão nacional, continental e mundial. Fora o baile. Trata-se também de uma Cultura, que muitas vezes não pode ser aplicada em partes diferentes do mundo, como no Brasil. Aqui o que importa, para muitos clubes, é o resultado. Mas vemos que em clubes como o Corinthians, por exemplo, a história começa a ser diferente. Outros clubes brasileiros já oferecem tempos de contrato bem maiores dos que os habituais, mostrando que nesse sentido podemos nos adaptar ao modelo europeu. Mas vamos falar de dupla Grenal.

O Grêmio mostrou algumas dificuldades diante do inexpressivo campinense, dentre as quais a perda de chances claras de gol foi a mais vista na noite de quarta na arena. Braian Rodrigues, que perdeu chances claras, não esta mostrando a que veio, não esta correspondendo às expectativas. Se esperava aquele Centro avante goleador e perigoso que se viu no huachipato, time chileno que disputou a libertadores do ano retrasado no mesmo grupo que o grêmio.

No mais o time de Felipão vai tomando forma, ainda com algumas dúvidas, mas com a previsão de um horizonte onde se poderá colher bons frutos. Com sequência e mais dois anos de contrato, a seca de títulos, na minha opinião, está chegando ao fim. Afinal estamos falando de Luís Felipe Scolari, e não do Zé das coves. Talvez até o próprio Braian Rodrigues começa a jogar bem, recuperando o futebol de tempos atrás que o levou até a Europa.

Sobre o Internacional, uma frase poderia resumir todo o meu sentimento por esse jogo de ontem a noite: nada como um dia após o outro. Após muita desconfiança com relação ao trabalho do uruguaio Diego Aguirre, o próprio está mostrando um trabalho excepcional, reparável em alguns aspectos, mas que aos poucos vai se moldando. O começo de jogo avassalador mostrou que há uma evolução com relação a maneira de encarar adversários fora de casa, o que demonstra maturidade e crescimento, com gols de Nilmar e Sasha. No segundo tempo a única obrigação colorada foi de controlar e administrar o resultado. Bela atuação, obrigação cumprida e agora é pensar em gauchao e no restante da competição mais importante do continente.

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