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Mano Odair: Um rapper quebrando preconceitos

Visto pela sociedade como um movimento marginal, ligado às periferias, o Hip Hop hoje, luta para quebrar barreiras. É com o pensamento de desmistificar este preconceito que Mano Odair vem fazendo a diferença.

O recém-lançado cd As ruas estão sangrando, é o carro chefe da luta de Mano, que inclui a apresentação do programa Arte da Periferia pela tvweb (www. eventials.com/programaartedaperiferia), e a parceria em diversas ações que envolvem as comunidades carentes. O ativista da cultura como se auto denomina, procura através destes movimentos culturais mostrar a sociedade preconceituosa, que a vida em grupo também cruza o córrego que separa essa comunidade do resto do mundo. Mostrando que em todas as classes da sociedade há sempre uma maneira de expressar a realidade em que se vive e seu gosto pela arte.

Com esta filosofia e com o apoio da 3 profetas produções, no dia 11 de abril foi realizado o 3º Rap do Bigode, no bairro Águas Claras na cidade de Gravataí onde vários grupos de rappers apresentaram-se com letras cantadas, batalhas de rimas de improviso e teve a presença de grafiteiros, pista de skate montada pela Associação de Skatistas de Cachoeirinha, corte de cabelo gratuito. Sendo um evento cultural não podia faltar a presença do Bibliobus “o amigão” vindo de Porto Alegre, onde a criançada se divertiu com os livros de contos infantis. Tudo isto aconteceu em um sábado onde a rua foi fechada, para que o evento recebesse um publico de 150 pessoas e fosse um sucesso. Além das premiações para os participantes, foi realizado uma campanha que arrecadou 500 peças de roupas, que foram doadas para uma entidade assistencial da zona sul de Porto Alegre.

Perguntado a Mano Odair o que ele considera como arte, ele respondeu: “Considero que a arte mora nos corações das pessoas que expressam seu envolvimento através de atitudes, sendo que a maneira que cada um demonstra seus sentimentos e sua vontade de viver, criando laços de amizade, afeto e assim mudando conceitos e ajudando a constituir uma comunidade e quebrando preconceitos.”

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